segunda-feira, 18 de abril de 2011

E aprendemos....

E aprendemos...
Após um tempo,
Aprendemos a diferença sutil.
Entre segurar uma mão.
E acorrentar uma alma,
E aprendemos...
Que o amor não significa deitar-se,
E uma companhia não significa segurança...
E começamos a aprender ...
Que os beijos não são contratos...
E os presentes não são promessas...
E começamos a aceitar as derrotas...
De cabeça levantada e os olhos abertos
e o poeta continua...
Aprendemos a construir...
Todos os seus caminhos de hoje,
porque a terra amanhã,
É demasiado incerta para planos...
E os futuros têm uma forma de ficarem,
pela metade.
E depois de um tempo...
Aprendemos que se for demasiado,
Até um calorzinho do sol queima.
Assim plantamos nossa própria alma,
Em vez de esperarmos que alguém nos
traga flores.
E aprendemos que realmente podemos
agüentar,
Que somos realmente fortes,
Que realmente valemos a pena,
E aprendemos e aprendemos...
E em cada dia aprendemos...

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